Embora alguns historiadores acreditem que esta crença vem de tempos
antigos egípcios, as superstições a cerca dos guarda-sóis dos faraós
eram realmente muito diferentes e, provavelmente não relacionadas a
crença moderna do guarda-chuva. A maioria dos historiadores acha que o
alerta contra guarda-chuva dentro de casa se originou muito mais
recentemente, na Inglaterra vitoriana.
Em “Extraordinary Origins
of Everyday Things” (tradução livre, “Origens Extraordinárias de Coisas
Cotidianas”) (Harper, 1989), o cientista e autor Charles Panati
escreveu: “Em Londres do século XVIII, quando os guarda-chuvas à prova
d’água de metal começaram a se tornar uma visão comum, o seu mecanismo
rígido tornava um verdadeiro perigo para ser aberto dentro de casa. Um
guarda-chuva abrindo de repente em um quarto pequeno poderia ferir
gravemente um adulto ou uma criança, ou quebrar um objeto. Mesmo
um acidente menor poderia provocar palavras desagradáveis ou uma briga,
sinal de má sorte em uma família ou entre amigos. Assim, a superstição
surgiu como um elemento para impedir as pessoas de abrirem um
guarda-chuva dentro de casa”.
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