Na Grécia antiga, era comum que as pessoas consultassem “videntes de
espelho”, que diziam suas fortunas através da análise de suas reflexões.
Como o historiador Milton Goldsmith explicou em seu livro “Signs, Omens
and Superstitions” (tradução livre, “Sinais, Presságios e
Superstições”) (1918), “a adivinhação era realizada por meio de água e
um espelho. Isto era chamado catoptromancia. O espelho era mergulhado na
água e uma pessoa doente era convidada a olhar para o copo. Se sua
imagem aparecia distorcida, ela corria o risco de morrer; se clara, ela
viveria”.
No primeiro século d.C., os romanos acrescentaram uma
ressalva para a superstição. Naquela época, acreditava-se que a saúde
das pessoas mudava em ciclos de sete anos. Uma imagem distorcida
resultante de um espelho quebrado, portanto, significava sete anos de má
saúde e infortúnio, em vez de morte.
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